Balé de Diaghilev
Década de 20 em Paris. Chegam da Rússia os balés de Diaghilev. Mas o que de mais importante veio foram as cenografias, mais do que as coreografias e o modernismo da música.
Diaghilev era um interessado pelos movimentos da pintura em sua terra e carregou consigo para a França os mestres russos da pintura. Depois acrescentou a eles, Picasso, Braque, Fernand Leger e outros nomes da pintura parisiense.
O balé é o espaço cênico ideal para a invenção pictórica porque a coreografia exige um espaço cênico plano e em grandes dimensões livres. Assim o cenógrafo tem como espaço para sua representação a moldura do palco, o fundo do palco e a criação dos figurinos. Assim o valor pictórico dos Balés Russos se tornou equivalente aos valores musicais e coreográficos. Assim havia uma unidade orgânica do espetáculo criando um valor característico para a época.
Quando você se lembra de Petrouchka de Stravinsky, a memória lhe traz imediatamente os cenários e a coreografia em perfeito equilíbrio com a música. É como se o trio – músico, coreógrafo e o cenógrafo – fosse apenas de um autor.
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