Por que a Anvisa suspendeu lotes de detergente Ypê? Entenda o caso!
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a venda, distribuição e utilização de lotes do detergente da marca Ypê. Confira o caso!
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda, distribuição e utilização de determinados lotes de todas as variantes do detergente Ypê, fabricado pela empresa Química Amparo. Em nota no Diário Oficial da União, anunciaram a determinação do recolhimento de versões específicas do produto.
A suspensão entrou em vigor na terça-feira (7). Isso porque a Anvisa identificou o risco de contaminação microbiológica em lotes de detergente Ypê após análises de monitoramento na produção revelarem um desvio dos padrões estabelecidos. Como parte das medidas de fiscalização, a Anvisa ordenou o recolhimento imediato do produto.
O que aconteceu com a marca Ypê?
A Anvisa suspendeu a comercialização, distribuição e utilização de lotes do detergente Ypê. O anúncio, feito no Diário Oficial da União (DOU), menciona um “potencial risco de contaminação microbiológica”.
A empresa comunicou à agência reguladora o recolhimento voluntário de todas as variantes do detergente Ypê. Nesse sentido, a resolução indica que um “desvio” foi identificado nos resultados das análises de monitoramento da produção, o que pode acarretar um “potencial risco de contaminação microbiológica”.
Além disso, a decisão da Anvisa inclui a suspensão de todas as unidades fabricadas nos meses de julho, agosto, setembro, novembro e dezembro de 2022, com final de lote identificado por 1 ou 3.
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O que a Ypê disse sobre a contaminação do detergente?
Em comunicado, a Ypê, pertencente à Química Amparo, fabricante do detergente, fez um esclarecimento. A marca explicou que o controle de qualidade interno da empresa já havia identificado os lotes dos produtos mencionados na publicação.
A fabricante afirmou que começou o recolhimento voluntário dos itens há mais de um mês e informou à agência reguladora. Assim, seguiu as diretrizes estabelecidas pelo órgão.
Segundo a empresa, uma análise interna minuciosa revelou a possibilidade de alteração no odor tradicional do produto em alguns lotes específicos. Isso não representa risco à saúde ou segurança do consumidor, embora seja perceptível em alguns casos pelo olfato.
A empresa enfatizou que a agência reguladora não proibiu a comercialização do produto, apenas reiterou a necessidade de recolhimento dos lotes específicos identificados:
“É importante destacar que não há proibição de comercialização do produto, apenas o bloqueio e recolhimento dos lotes específicos indicados na ação voluntária iniciada pela própria empresa”, destacou a Química Amparo.
Ainda, a empresa reafirmou, ainda no comunicado, que a segurança e qualidade de seus produtos, bem como o cuidado com os clientes e consumidores, são prioridades desde a sua fundação.
Como identificar lotes do detergente Ypê com risco de contaminação?
Todos os lotes de detergente Ypê fabricados nos meses de julho, agosto, setembro, novembro e dezembro de 2022 e identificados com o final “1” ou “3” estão sujeitos a suspensão e não devem ser utilizados. A lista completa dos lotes afetados está disponível para consulta no site www.ype.ind.br.
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Como trocar o detergente Ypê contaminado?
Se o consumidor tiver algum produto dos lotes de detergente Ypê mencionados, pode solicitar a substituição gratuita entrando em contato com a empresa através do e-mail [email protected] ou pelo telefone 0800 1300 544.
A troca deve ser feita diretamente com a Ypê e não no mercado onde o produto foi comprado. A forma de envio vai depender de qual a região onde o consumidor mora. Ainda, a empresa não irá devolver o dinheiro de quem já comprou o produto dos lotes envolvidos, apenas realizar a troca.
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O que é contaminação microbiológica?
A contaminação microbiológica, identificada pela Anvisa em alguns lotes do detergente Ypê, refere-se à presença indesejada de microorganismos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, em um determinado produto ou ambiente.
Esses micróbios podem aparecer durante o processo de produção, armazenamento ou manipulação de alimentos, medicamentos, produtos de higiene, entre outros.
Quando esses microorganismos estão presentes em níveis altos, eles podem representar um risco à saúde. Assim, a contaminação microbiológica pode causar doenças transmitidas por alimentos (DTAs), infecções bacterianas, intoxicações alimentares, infecções hospitalares e outras condições adversas.
Portanto, é fundamental monitorar e controlar rigorosamente a presença de microorganismos em produtos e ambientes para garantir a segurança e a qualidade dos mesmos.
Isso é especialmente importante em setores como alimentos, saúde e cuidados pessoais, onde a contaminação microbiológica pode ter sérias consequências para a saúde pública.
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