Futurismo – Sophie Hackford fala sobre moda, luxo e inteligência artificial
O futurismo é a ciência que estuda o futuro e prospecta soluções para que as organizações se adaptem a ele. Durante a CNI Luxury Conferency, organizada…
O futurismo é a ciência que estuda o futuro e prospecta soluções para que as organizações se adaptem a ele. Durante a CNI Luxury Conferency, organizada pela Condé Nast, a pesquisadora futurista Sophie Hackford expandiu o diálogo entre moda e tecnologia. Em sua palestra, ela abordou o nicho do mercado de luxo e apontou previsões para as próximas décadas. Confira:
Futurismo – Como a Inteligência Artificial irá mudar a indústria da moda e do luxo
A futurista Sophie Hackford participou dos debates da CNI Luxury Conferency pelo quarto ano consecutivo. Ela compartilhou os principais avanços tecnológicos que irão moldar o cenário da moda do amanhã.
O futuro do luxo é a evolução tecnológica. “Para avançar, precisamos encontrar um equilíbrio e injetar humanidade nas máquinas que estamos desenvolvendo. Não estamos sofrendo com a falta de tecnologia, estamos sofrendo com a falta de imaginação sobre o que fazer com isso. O abismo entre a verdadeira criatividade e a tecnologia é enorme “, explicou Hackford.
Ela é categórica ao afirmar que a inteligência artificial veio para transformar completamente a forma como vivemos. Até agora, as máquinas precisavam ser codificadas para programar algorítmos idênticos ao comportamento humano. Hoje, os sistemas conseguem aprender por si mesmos e a partir disso concretizar tarefas que anteriormente estavam reservadas apenas ao ser humano. Como é o caso da criatividade.
Ao alimentarem-se de dados brutos para aprender sem influência dos seres humanos, as máquinas irão melhorar o seu desempenho. Isso é chamado de “aprendizagem sem supervisão. Esse processo faz com que essas tecnologias possam ser consideradas companheiros de equipe, ao invés de concorrentes.
A linguagem do futuro é a linguagem das máquinas e, para melhor compreendê-la, é preciso que se estude o comportamento das máquinas da mesma maneira que estudamos o comportamento humano ou animal. As máquinas falham em coisas que os humanos jamais falharam. Assim, é preciso estudar para “compreender a fronteira onde o que é humano acaba e onde o que é robot começa”.
Inteligências Artificiais – A união entre homem e máquina
A inteligência artificial e as realidades virtuais podem ser o portal necessário para expandir as mentes humanas, sugerindo cenários que nunca antes haviam sido imaginados. Depois dessa simbiose criativa, esses cenários poderão ser criados virtualmente e enfim aplicados no mundo real.
Entre suas previsões, ela revelou que ainda na próxima década todos teremos nossos próprios bots pessoais, que irão negociar em nosso nome como nossos embaixadores na internet. Esses robôs digitais farão compras online sem qualquer ajuda humana.
Segundo ela, “as marcas farão o seu marketing diretamente aos bots, e não diretamente a nós. No final do mês, os bots irão nos dizer onde podemos poupar e investir o nosso dinheiro, tornando as nossas vidas mais eficientes”.
Por se tratar de uma inteligência artificial, um bot não consegue sentir uma experiência na sua totalidade, algo que é essencial para o sucesso da indústria do luxo requer. No entanto, eles ajudam-nos a resolver problemas de negócios. Bots conseguem gerar dados de pesquisa de consumidores mesmo quando as empresas não os têm disponíveis fisicamente, preenchendo lacunas nas bases de dados e auxiliando os seres humanos na sua interpretação.
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