As Novas Fibras e Tecidos: estudo exploratório para uma Linha de Pesquisa em Sociologia – Parte I
Por Solange Wajnman Neste texto apresentamos um breve esquema do universo de novas fibras e tecidos. Embora ainda incompleto, o texto procura delinear as bases…
Por Solange Wajnman
Neste texto apresentamos um breve esquema do universo de novas fibras e tecidos. Embora ainda incompleto, o texto procura delinear as bases estritamente técnicas que estruturam a etapa I da nossa linha de pesquisa: “Moda, Tecnologias Contemporâneas e Novas Formas de Cognição”.
O CONCEITO
Primeiros conceitos obtidos através de depoimentos :
“Desenvolvimento de materiais é a ordem, com o tecido e suas tecnologias voltados para o conforto do indivíduo. (…)” Érika Palomino, jornalista
“A sensação é importante, a roupa não pode incomodar”, diz o especialista José da Conceição Padeiro, gerente de marketing e vendas da Fairway Filamentos, que fabrica fibras de poliéster e náilon.
HISTÓRICO
A indústria têxtil surge, de maneira estruturada com máquinas e linhas de produção, na revolução industrial. As fibras sintéticas, no entanto, baseadas em combinações entre átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio, só tomam um grande impulso após as estratégias bélicas da II guerra e consolidando-se entre os anos 50 à 70 na estrutura do boom petroquímico.
A poliamida, fibra de náilon por exemplo, foi inventada para substituir a seda dos pára-quedas por um material menos oneroso. Terminada a guerra este fio de laboratório é democratizado como meias e roupas que não amassavam, de grande durabilidade e sobretudo mais baratas.
Poliester, tergal e acrílico como próximas descobertas, levaram as fibras artificiais adquirir em 1970/71 a mesma proporção que as fibras artificiais na produção têxtil mundial.
No Brasil, a partir do final dos anos 60 as multinacionais Rhodia e Du Pont introduzem algumas fibras sintéticas como o náilon, a helenca (náilon texturizado) e o tergal. Em seguida introduz-se o poliester e o acrilico.
Nos anos 80 a indústria japonesa dá um salto de qualidade, melhorando os aspectos do toque, caimento e aparência das fibras naturais. Acrecenta-se a isto maior respirabilidade e fluidez. No Brasil, a fibra Meryl é lançada pela Rhodia. Fabricado a partir de Poliamide 6.6. é comercializado como uma fibra de alta perfomance sendo resistente à água, a prova de vento, respirabilidade. Proporciona ainda maciez e um bom caimento para o tecido.
A indústria têxtil química tem obtido uma grande expansão na Europa, Japão e E.U.A mas no Brasil esta indústria ainda encontra limites devido à tecnologia inadequada e utilização de fibra nacional de qualidade inferior. No entanto desde os anos 90, com a liberação da importação de matérias primas, fornecedores locais desenvolvem novos produtos. Podemos encontrar no mercado fibras modificadas como Coolmax(da DuPont); tecidos perfomáticos como Comforto (da Fairway), e Tactel Acquator (da DuPont); e microfibras especiais de poliéster e poliamida como Setila Meryl (da Fairway), Supplex e Tactel (da DuPont).
Embora ainda incompleto no que diz respeito aos anos 90, os dados nos direcionam para a visualisação da proporção de fibras têxteis naturais, químicas e artificiais.
Veja tabela de dados e matéria completa no site do Nidem – Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Moda
Enquete: quem você quer que vença A Fazenda 16?
Flor Fernandez e Luana Targino deram adeus ao programa depois de quase três meses de confinamento no reality. A atração está chegando ao fim e essas duas personalidades fortes acabaram batendo na trave, mas infelizmente não foram para o Top 8 e nem para a final. Depois da eliminação dupla, quem você quer que vença? Vote na nossa enquete A Fazenda 16 após a eliminação de Flor e Luana. Queremos saber sua opinião: